Gatilhos mentais, eles estão por toda parte — no marketing, nas vendas, na publicidade e até nas conversas do dia a dia.
Ainda mais: eles são a base da copywriting, a escrita persuasiva que transforma palavras em lucros.
Você já comprou algo e depois pensou: “nem sei por que comprei”? Pode apostar que, nesse momento, você foi influenciado por um ou mais gatilhos mentais.
Neste artigo, uma vez que você vai entender o que são gatilhos mentais, por que funcionam tão bem, como eles ativam decisões automáticas no seu cérebro e como utilizá-los para melhorar suas vendas com argumentos mais envolventes e eficazes.
Gatilhos mentais são estímulos que ativam respostas emocionais ou automáticas no cérebro, influenciando diretamente decisões — inclusive de compra.
Por isso, eles fazem parte do texto persuasivo, conhecido como copywriting ou copy, que é estruturado para convencer e converter.
No entanto, esses gatilhos são frases, palavras ou contextos que despertam sentimentos e impulsionam ações. E por que funcionam tão bem? Porque o nosso cérebro é uma máquina de criação de padrões e gosta de economizar energia, tomando decisões automáticas sempre que possível. Por essa razão, isso inclui desde como escovamos os dentes até o motivo pelo qual escolhemos um produto em detrimento de outro.
Acima de tudo, antes de se aprofundar nos gatilhos, é essencial entender o papel da copy. Copywriting é a técnica de escrita persuasiva que transforma leitores em clientes. Logo, a base dessa técnica são:
Sobretudo, se você dominar esses cinco elementos, já terá nas mãos a fórmula de uma copy matadora.
Compramos quando o valor percebido é maior que o preço. Simples assim. O que é valor para uma pessoa pode não ser para outra. Por exemplo: um passador de slides pode valer R$ 300 para um palestrante, mas nada para alguém que nunca o usará.
Então, é aí que os gatilhos mentais entram: eles aumentam o valor percebido. Visto que quando um cliente sente que está levando mais do que está pagando, a decisão de compra acontece quase que automaticamente.
Nosso cérebro é condicionado a responder a padrões repetitivos. Isto é, escovar os dentes, abrir uma porta, respirar — tudo isso acontece no piloto automático. Mas o que poucos sabem é que nossas emoções e decisões de compra também podem acontecer nesse mesmo modo automático.
De modo que, quando uma copy ativa sentimentos específicos — como medo, desejo, urgência, segurança — ela está se conectando com o inconsciente do leitor. Visto que isso gera ações quase sem esforço consciente.
Vamos analisar um exemplo prático usando um produto: sapatos.
Imagine que você esteja em uma loja, experimentando um par. O vendedor diz:
“Essa coleção chegou da Itália. É super limitada. Esse par é o último. A próxima coleção só chega daqui a um ano.”
Nesse trecho, o vendedor usou três gatilhos mentais poderosos:
Resultado? Assim sendo, o valor percebido aumenta imediatamente, e a chance de compra também.
Outro exemplo:
“Compra 100% segura neste site. Ambiente protegido. Seu cartão não corre risco de clonagem por hackers.”
Aqui temos:
No entanto, esses gatilhos ativam sentimentos e comportamentos quase que automaticamente.
Logo abaixo, listamos alguns dos gatilhos mais utilizados no marketing e nas vendas:
Quando algo está acabando, sentimos a necessidade de agir rápido. Por Exemplo: “Últimas unidades”, “Promoção por tempo limitado”.
Semelhante à escassez, mas com foco no tempo. Ex: “Só até meia-noite!”, “Restam poucas horas”.
Por isso a confiança aumenta quando a informação vem de alguém reconhecido. Ex: “Especialistas recomendam”, “Certificação internacional”.
Visto que as pessoas seguem a maioria. Ex: “Mais de 10 mil clientes satisfeitos”, “Produto mais vendido do mês”.
Quando oferecemos algo antes, geralmente o cliente se sente inclinado a retribuir. Ex: “Baixe nosso e-book gratuito”.
Acima de tudo transmite confiança na compra. Ex: “Garantia de 30 dias”, “Ambiente 100% seguro”.
Sem dúvida, as pessoas aceitam melhor um argumento com uma explicação. Ex: “Compre agora porque o preço está imbatível”.
Por analogia, através da jornada do herói, você conecta emoção e razão, conduzindo o leitor por uma narrativa envolvente.
A resposta está na neurociência. Ou seja, o cérebro humano busca economizar energia. Ele cria padrões para evitar tomar decisões complexas o tempo todo.
Só para ilustrar, você não pensa em como falar a palavra “abacate”. Suas cordas vocais, respiração e músculos da boca agem automaticamente. Logo, o mesmo acontece quando você ouve:
“Essa é sua última chance!”
Similarmente, sem perceber seu cérebro entra em modo alerta, e você considera seriamente a compra. Tudo isso sem pensar muito. É o poder dos gatilhos mentais.
Ainda mais, você pode aplicar gatilhos mentais em vendas, e-mails, redes sociais, apresentações e até na vida pessoal. Com efeito, a chave está em fazer isso com autenticidade e equilíbrio.
Evite exageros ou manipulações. O objetivo é ajudar o cliente a tomar uma decisão consciente, mas conduzida de forma emocional e estratégica.
Se você quer aumentar suas vendas, engajamento e influência, precisa dominar os gatilhos mentais. Por essa razão, eles são a espinha dorsal da copywriting e podem transformar um simples texto em uma máquina de conversão.
Lembre-se: sentimentos geram ações. E ações geram resultados.
Afinal, nos próximos artigos, vamos detalhar cada gatilho, como matar objeções clássicas e explorar as emoções humanas no texto. Tem muito conteúdo vindo aí!
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